Até 2028, mercado de procedimentos estéticos minimamente invasivos prevê crescimento de 12% ao ano

Empresário Nelson Lins afirma que setor deve se manter como uma área atrativa para investimentos e negócios; rede de franquias Face Doctor projeta investimento em injetáveis em países da América Latina

Por Juliana Franco

Fatores culturais, estéticos e sociais fazem do Brasil um dos países que mais consomem tratamentos de harmonização fácil e corporal no mundo. Ele ocupa a segunda posição em um ranking entre as nações que mais realizam procedimentos não cirúrgicos no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, que ostenta a marca com 30,4% do total. Os dados são do mais recente relatório da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps, na sigla em inglês).

Crescimento que deve continuar nos próximos anos. Isto porque a nível mundial, o mercado de estética deve chegar a US$ 124,7 bilhões (cerca de R$ 645,2 bilhões) até 2028 e expandir a uma CAGR (Taxa de Crescimento Anual Composta, em português) de 9,8% de 2021 a 2028, segundo o Grand View Research, grupo norte-americano de consultoria e pesquisa de mercado.

Ainda de acordo com o levantamento, os procedimentos minimamente invasivos tiveram participação superior a 50% no mercado de estética mundial, no ano passado. E, para os próximos quatro anos, o mercado global de injetáveis estéticos deve avançar de 12% a 14% ao ano, conforme estudo da consultoria McKinsey.

“O mercado de harmonização facial e corporal no Brasil continua em crescimento e com potencial para continuar a expandir nos próximos anos. A constante evolução de tecnologias e técnicas, juntamente com o aumento da demanda do consumidor, indicam que o setor de estética e procedimentos não invasivos deve se manter como uma área atrativa para investimentos e negócios”, afirma o fundador e idealizador da rede de franquias Face Doctor, Nelson Lins. 

Entre 2016 e 2020 o número de procedimentos injetáveis cresceu 24,1% no país. Foram realizadas, somente por cirurgiões plásticos, mais de 600 aplicações. Entre elas, destacam as injeções de toxina botulínica, com efeito preventivo; os preenchedores, para devolver volume e desenhar o rosto; e os bioestimuladores, que repõem o colágeno na pele.

Ainda segundo o empresário, frente ao cenário, é essencial que os profissionais e empresas do setor acompanhem as tendências do mercado e ofereçam serviços de qualidade e segurança para atender às necessidades e expectativas dos clientes. 

Nos últimos anos, a Face Doctor segue uma expansão acelerada em número de unidades no Brasil. Além disso, projeta investimentos no setor de injetáveis em países da América Latina.  “O Brasil é uma referência no setor. A Face Doctor projeta investir no setor de injetáveis em países da América Latina, pois entendemos que algumas nações são estratégicas para a nossa expansão. Por isto, estamos em parceria com grandes laboratórios para o desenvolvimento destes mercados”, revela Lins.

Toxina botulínica e ácido hialurônico são os queridinhos

A pesquisa do Grand View Research indicou que as cinco intervenções minimamente invasivas mais procuradas são: toxina botulínica (43,2% do total), ácido hialurônico (28,1%), remoção de pelos (12,8%), redução de gordura localizada (3,9%) e fotorrejuvenescimento (3,6%).

“Acredito que o crescimento significativo nos últimos anos é justificado por diversos fatores. Destaque para aumento da demanda por tratamentos não invasivos, avanços tecnológicos na indústria e a crescente conscientização sobre saúde e bem-estar”, revela Lins.

O empresário conta que, nos últimos anos, houve uma mudança nas preferências dos consumidores em relação aos procedimentos estéticos. Cada vez mais, as pessoas buscam alternativas menos agressivas para melhorar sua aparência e rejuvenescer sua pele. Neste cenário, os injetáveis estéticos tornaram-se opções populares devido à sua eficácia, aos resultados naturais que proporcionam, além da recuperação mais rápida.

“O Brasil é conhecido por ter uma forte cultura de estética e beleza, com população que valoriza a aparência física e investe em cuidados estéticos como parte da rotina de autocuidado. Nosso clima e estilo de vida também ajudam, afinal, somos um país tropical, com a cultura de praia. Então, as pessoas cuidam mais da pele e do corpo. Buscam procedimentos estéticos que promovam uma aparência saudável e jovial. Por fim, a influência das redes sociais e das mídias impactaram diretamente a população que tiveram mais conhecimento sobre o assunto”, finaliza Lins.

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