Saúde e beleza: Vendas on-line crescem mais de 100% durante a Pandemia

Dermocosméticos utilizados no skincare estão entre os produtos mais vendidos 

A compra e venda de produtos cosméticos pela Internet não é novidade. Apesar de ter um mercado consolidado, o e-commerce passou por transformações durante a pandemia de Covid-19. E enquanto categorias registram quedas nas transações, o setor de saúde e beleza cresce mais de 100%. 

Os dados são da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em parceira com o Movimento Compre & Confie. Com incremento nas vendas pela Internet de 111% e 83%, respectivamente, as categorias de saúde e de beleza e perfumaria sentiram o aquecimento logo em março, primeiro mês da pandemia no Brasil.  

Ainda de acordo com o estudo, os dermocosméticos utilizados no skincare, como é o caso do ácido hialurônico, do Sérum e Vitamina C, estão entre os mais vendidos. Assim como produtos de higiene íntima, sabonete e, claro, o gel antisséptico. 

Rede inova 

rede varejista de produtos de beleza e higiene Ikesaki adotou uma série de ações. Para diminuir os riscos de disseminação da doença e preservar a grade de funcionários, a empresa fechou por um longo período suas lojas físicas localizadas em São Paulo, no ABC e também no interior do Estado. Para manter as vendas, inovou e intensificou o uso de ferramentas online. 

“Entre as práticas adotadas para amenizar o impacto do isolamento, a companhia rapidamente se reinventou e criou uma loja virtual para cada uma das promotoras dentro do site da loja. Com esta ação, as vendas pelo crescem exponencialmente e a empresa está com a estrutura de e-commerce preparada para atender esta nova demanda”, afirma Edilaine Godoi, Head de Digital da Ikesaki. 

As promotoras das marcas ganharam um ambiente especial dentro da loja virtual, no qual inseriram uma breve apresentação e os produtos que elas representam. Assim, elas divulgam os links de suas lojas no ambiente digital. 

“O comissionamento é pago pelas indústrias da mesma maneira, como se as vendas estivessem acontecendo nas lojas físicas. As indústrias têm um painel para acompanhar a comercialização e acessos de suas vendedoras”, explica Edilaine, que ainda acrescenta: “Estamos muito satisfeitos com a ação, porque além dos transacionar, conseguimos manter as promotoras engajadas, oferecendo informações aos clientes e finalizando as vendas em nossa plataforma. Em momentos como este, inovar é fundamental para que todos possam seguir trabalhando e para que a população siga abastecida”. 

Comércio eletrônico

A categoria que já era uma tendência mundial, aumentou sua base de usuários em 70%. Para ilustrar essa informação, em condições normais, levaria 10 anos para atingir o incremento no número de novos usuários que foram atingidos em apenas três meses.  

Segundo dados da Compre&Confieo e-commerce brasileiro faturou 56,8% a mais nos cinco primeiros meses de 2020 em comparação com o período do ano passado. 

Outra pesquisa, realizada pela consultoria IDC, afirma que no Brasil 52% dos entrevistados pretendem fazer mais compras online. A consultoria ouviu três mil consumidores da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru para entender a mudança de comportamento na quarentena. 

Levantamento da Tolima Pesquisas aponta que, em média, 44% dos consumidores não pretendem mudar seus novos hábitos de consumo, como o trabalho remoto, aulas à distância, transações digitais, pedidos on-line e aplicativos de Delivery. A situação mostra que a sociedade e o consumo vão sofrer profundas transformações depois de passada a pandemia. 

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