HTM Eletrônica prevê crescimento expressivo em 2021

fachada industrial

Apesar do cenário, indústria aponta crescimento em 2021

Após mais de um ano de pandemia, algumas empresas do setor de estética estão voltando a apresentar crescimento. A HTM Eletrônica, especializada em equipamentos eletroeletrônicos para o segmento de estética e fisioterapia, revelou números otimistas apesar do cenário atual.

Inicialmente, para conter alguns impactos, a empresa optou pelo programa do governo de redução de jornada, seguido de alguns cortes. Porém, ao final do ano de 2020, a empresa apresentou número maior de contratações que número de dispensas, chegando a recontratar praticamente todos os funcionários dispensados.

 

Paulo Gustavo
CEO HTM

“O acompanhamento e gestão de diversos indicadores asseguraram a passagem pelo momento mais difícil da pandemia sem prejuízos às operações e, principalmente, com a decisão de não suspender nenhum projeto de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias e equipamentos, asseguramos as bases para a retomada plena das atividades, que ocorreu a partir de julho do ano passado com o reaquecimento do mercado”, revela Paulo Gustavo Siqueira Lopes, Diretor de Desenvolvimento da HTM Eletrônica.

 

Localizada em Amparo (SP), a empresa gera aproximadamente 300 empregos diretos, formando um time de 25 profissionais, entre fisioterapeutas e engenheiros, dedicados à pesquisa e desenvolvimento.

Números para 2021

Em 2020, a empresa obteve um crescimento abaixo do projetado, porém superior ao de 2019. Para 2021 os números de crescimento são  positivos “A cada ano apresentamos um crescimento expressivo e projetamos crescimento agressivo para 2021, o que vem ocorrendo até este momento de acordo com o planejado” relata Paulo, que prefere no momento não revelar os números.

No primeiro semestre, a empresa lançou novos produtos, o Hibridi, do Vibria Maxx e os vapores de Ozônio, Beauty Steam e Beauty Steam Maxx, e pretende lançar mais equipamentos ainda este ano.

Atualmente a HTM possui em sua linha mais de 30 equipamentos, dedicados a estética, fisioterapia, terapia capilar, podologia e fonoterapia. Com os objetivos de realizar tratamentos de flacidez, acne, rugas, celulite, cicatrização, analgesia, tonificação muscular, acupuntura, atrofia vaginal, drenagem, entre outros. Além do mercado nacional, a empresa também exporta para países da América Latina como Peru, Colômbia e Bolívia.

 

Novos direcionamentos pós pandemia

Para Paulo esses resultados ocorreram por dois motivos, o aumento da necessidade por equipamentos fisioterápicos para pacientes de Covid-19 em reabilitação e também o fato de parte da população ter voltado mais a atenção aos cuidados pessoais “Enxergamos essa busca como forma de compensação às restrições impostas pelo isolamento social e suspensão de diversas atividades de lazer. Ressaltando que o profissional da área da estética é um profissional da saúde e, sendo assim, está capacitado a trabalhar de maneira a seguir todos os protocolos de segurança”.

Outro ponto apresentado por Paulo é que o setor da estética se reinventou “Muitas clínicas tiveram que fechar as portas e começaram a atender em casa. O setor não parou, os profissionais estão usando o tempo livre para estudar e com novos cursos, estão comprando mais equipamentos para colocar esse novo conhecimento em prática. O dinheiro injetado pelo governo e a baixa taxa de juros aceleraram a retomada do mercado. Além disso, o cuidado e o bem-estar estão em alta, pois cada vez mais as pessoas procuram tratamentos estéticos para aliviar as tensões do dia a dia e sentirem-se cada dia melhor”, conclui.

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