Vivemos dias tensos. Podemos fazer nossa parte para tentar conter o vírus mas ainda não sabemos onde isso vai dar e nem até quando iremos combater a COVID-19. Se não bastasse a crise na saúde, a economia mundial pode entrar em colapso. Mas o que está ao nosso alcance? A resposta é simples: Precisamos nos reinventar e minimizar os riscos em nossas vidas pessoais e profissionais, e você pode começar evitando a ansiedade.
A Ansiedade é uma palavra comumente usada por nós, ela está tão atrelada ao nosso cotidiano que parece algo simples e comum nas nossas vidas.
O termo é tão recorrente que, todos temos o conceito e a definição cristalizada em nossa mente. Mas será que temos avaliado corretamente essa condição?
É possível que a Ansiedade esteja me roubando algo e eu não esteja notando? Quanto ela pode estar afetando minha saúde física e mental?
Neste contexto, é fundamental reavaliar o conceito íntegro do termo e também a intensidade desta ação sobre nós.
No dicionário, ansiedade é:
1 Sofrimento físico e psíquico; aflição, agonia, angústia, ânsia, nervosismo.
2 (Na psicologia) Estado emocional frente a um futuro incerto e perigoso no qual um indivíduo se sente impotente e indefeso.
Sentir Ansiedade pela expectativa de um novo projeto ou pelo nascimento de um filho, é normal e saudável, vem agregado a nossa reação de euforia, em outros casos, ela serve de reação de defesa diante de situações perigosas, ou seja, ela também nos mantém vivos.
Porém, a Ansiedade passa a ser um problema quando é exagerada e permanente, gerando sentimentos de preocupação excessiva com o futuro.
Quando olhamos para o amanhã, um momento que ainda não existe e onde não há nenhuma possibilidade de controle, nos sentimos impotentes, atrelados a um momento econômico extremamente recessivo, a uma condição política instável e a condição de sobrevivência fragilizada.
Tudo isso contribui para que o Brasil seja o país com o maior número de pessoas ansiosas do mundo, de acordo com a (OMS) Organização Mundial da Saúde.
Todas essas informações são válidas e fundamentais para uma auto análise, partindo do pressuposto de que, só podemos mudar a nós mesmos.
Então, seguem algumas DICAS para te ajudar nesse momento.
- Reserve um tempo na sua rotina para realizar atividades que lhe dão prazer, como:
- dançar; ouvir música; tocar a algum instrumento; ler um bom livro; começar assistir uma série; desenvolver uma nova habilidade ou fazer chamadas de vídeos com pessoas importantes.
- Além de se lembrar de RESPIRAR corretamente, passamos o dia inteiro respirando no automático. Ter pausas para inspirar e expirar pelo menos 4x durante o dia vai te ajudar a desacelerar e te trazer para o momento presente.
- Atenção também ao eletrônicos, pesquisas mostram a importância de desligar os aparelhos pelo menos 2 horas antes do horário de dormir, para que assim possa ter uma noite de sono tranquila, e uma restauração completa das conexões neurais.
E por último, quando se perceber ansioso, se pergunte:
- Qual batalha eu devo enfrentar especificamente hoje, já que não sei como será o amanhã?
- Qual o real motivo da minha preocupação? Eu posso fazer algo para mudar essa situação?
- O peso que eu tenho dado a determinada situação é necessário?
Essas perguntas te ajudarão a encontrar respostas que darão clareza sobre suas emoções.
Lembrando que nem sempre podemos controlar o que acontece com a gente, mas sempre podemos escolher como nos comportar a respeito do que acontece com a gente.
E isso é autogestão.
Que tal vivermos um dia de cada vez?
Sugestão de conclusão:
Conclusão:
É fato que o Coronavírus vem devastando vidas, a saúde emocional das pessoas e claro, muitos negócios e carreiras. Nesse momento, você deve estar atento a si mesmo para evitar que a ansiedade agrave o problema. A boa notícia é que é possível, na medida do possível! Cuide-se, cuide de sua família e do seu futuro, e vamos juntos enfrentar cada obstáculo que venha a surgir. Até a próxima!