Estudo fortalece estética paliativa no mercado de trabalho

Foram oito meses de trabalho e resultados publicados na Revista Científica de Estética e Cosmetologia

Garantir o conforto dos pacientes em tratamentos agressivos e ao mesmo tempo trabalhar a autoestima. Este é o papel da estética paliativa que cada vez mais ganha espaço no mercado de trabalho da saúde estética.

E em novembro de 2020, o ramo de atividade ganhou ainda mais forças com a publicação, na Revista Científica de Estética e Cosmetologia (RCEC), do artigo intitulado “As práticas estéticas como estratégia paliativa no tratamento do paciente crônico – Revisão de Literatura”. O estudo realizado por sete profissionais foi desenvolvido ao longo de oito meses.

Vanessa Monteiro

De acordo com a esteticista paliativa Vanessa Monteiro, uma das autoras do levantamento, por meio da publicação é possível mostrar aos pacientes e aos demais profissionais o quanto o trabalho de estética paliativa é seguro e extremamente eficaz.

“Não podemos curar, mas podemos paliar”, afirma Vanessa, que acrescenta: “Não encontramos grandes dificuldades para a publicação do nosso artigo, mesmo porque se trata de uma revisão, por enquanto. Em breve, virão os protocolos. Formamos um time maravilhoso, todos com o mesmo propósito”.

O estudo foi conduzido pela professora Lidiane Rocha e assinado por Claudiana da Conceição, Eduarda Silva Santos, José Elias Pereira, Jennifer Jacyntho, Jenny Oliveira e Vanessa Monteiro.

Estética paliativa

Acrescenta vida aos dias das pessoas que sofrem com doenças ameaçadoras como por exemplo câncer, Alzheimer, crônicos renais e todas as outras patologias. Este é o objetivo da estética paliativa que proporciona inúmeros benefícios como paz, relaxamento, promoção da autoestima e papoterapia e, ao mesmo tempo, promove a diminuição da dor muscular, fadiga e crise de dispneia, ansiedade, depressão, aflição.

As doenças crônicas são caracterizadas como patologia com progresso lento e duradouro, perdurando por toda a vida. Geralmente não apresentam sintomas iniciais, são silenciosas e provocam deficiência na qualidade de vida do indivíduo.

E as terapias estéticas podem ser grandes aliadas no cuidado do paciente crônico, de forma a contribuir para a promoção do bem-estar, aumento da autoestima e auto-imagem.

Artigo

O trabalho publicado na RCEC evidencia quais terapias estéticas podem ser inseridas como estratégia de tratamento paliativo do doente crônico.

Para isso foi realizada uma busca na literatura cruzando o descritor pacientes crônicos com os descritores: toque, terapias manuais, drenagem linfática manual, recuperação cutânea, óleos essenciais, aromaterapia, ILIB, cosmetologia oncológica e simbióticos tópicos.

A revisão bibliográfica mostrou que os recursos comumente utilizados para realização de protocolos estéticos podem ser incorporados no tratamento do paciente crônico visando a melhora do bem-estar, qualidade de vida e melhora da auto-imagem. Os recursos naturais e a cosmetologia podem contribuir positivamente para recuperação da pele e prevenção de efeitos adversos provocados por tratamentos médicos ou pela própria patologia.

Saiba mais no site da RCEC – https://journal.healthsciences.com.br/index.php/rcec/article/view/25

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