O rejuvenescimento facial moderno deixou de ser guiado apenas por volume ou suavização de rugas. Cada vez mais, a atenção se volta para o terço inferior do rosto, uma região decisiva para a percepção de envelhecimento, expressão facial e harmonia estética.
É justamente nesse território anatômico complexo que os fios de PDO (polidioxanona) ganharam protagonismo, tanto como ferramenta de estímulo biológico quanto de reposicionamento tecidual.
Mas por que o terço inferior é tão desafiador? E como os fios de PDO se tornaram uma das estratégias mais seguras e eficazes para tratar essa região?
Anatomia do terço inferior: onde estética e função se encontram
O terço inferior do rosto compreende a região que vai do sulco nasogeniano até o contorno mandibular, incluindo estruturas altamente dinâmicas. Ali coexistem músculos de forte ação depressora, como o depressor do ângulo da boca (DAO), o platisma, o mentual, além de ligamentos de sustentação, compartimentos adiposos superficiais e profundos e uma pele que sofre impacto direto da gravidade.
Diferentemente do terço superior, onde a mímica é mais previsível, o terço inferior é marcado por vetores descendentes, o que favorece:
- perda de contorno mandibular
- formação de “jowls” (bulldog cheeks)
- acentuação do sulco labiomentual
- aspecto de rosto cansado ou triste
Além disso, trata-se de uma área onde excessos de volume podem comprometer o resultado, tornando as abordagens de bioestimulação e tração controlada ainda mais relevantes.
Flacidez: o principal inimigo silencioso
A flacidez no terço inferior não é apenas cutânea. Ela envolve:
- diminuição da densidade de colágeno tipos I e III
- desorganização das fibras elásticas
- frouxidão ligamentar
- perda da capacidade de ancoragem entre pele, tecido subcutâneo e fáscia
Esse conjunto explica por que tratamentos isolados, focados apenas em preenchimento, frequentemente falham ou geram resultados artificiais nessa região.
É nesse contexto que os fios de PDO se consolidam como uma solução inteligente: eles atuam respeitando a anatomia, estimulando a resposta biológica do tecido e, quando bem indicados, promovendo efeito lifting sutil e progressivo.
O papel atual dos fios de PDO no terço inferior
Nos dias atuais, os fios de PDO deixaram de ser vistos apenas como “fios de sustentação”. Seu uso clínico evoluiu para uma abordagem mais refinada e estratégica, especialmente no terço inferior, onde são empregados para:
- Bioestimulação de colágeno, melhorando firmeza e qualidade da pele
- Redirecionamento de vetores, suavizando forças depressoras
- Reforço estrutural dérmico, sem aumento de volume
- Tratamento preventivo, retardando a progressão da flacidez
Fios lisos, parafusados ou de tração podem ser combinados conforme o objetivo clínico, sempre respeitando planos anatômicos seguros e o comportamento dinâmico da face.Por que a escolha do fio faz toda a diferença
Embora a técnica seja fundamental, o material utilizado é determinante para previsibilidade, segurança e longevidade dos resultados. Nem todos os fios de PDO são iguais, diferenças na matéria-prima, no processo de fabricação e no controle de qualidade impactam diretamente a resposta tecidual.
Nesse cenário, a Alur Medical se destaca como referência em fios de PDO, sendo amplamente reconhecida por profissionais que buscam excelência clínica. Seus fios apresentam:
- alta pureza da polidioxanona
- padronização rigorosa de espessura e resistência
- excelente biocompatibilidade
- previsibilidade na absorção e na resposta inflamatória controlada
Essas características são especialmente importantes no terço inferior do rosto, onde qualquer reação exacerbada, irregularidade ou falha de ancoragem pode comprometer o resultado estético.
Segurança, naturalidade e resultados progressivos
Um dos grandes diferenciais do uso de fios de PDO no terço inferior é a naturalidade do resultado. Ao contrário de técnicas que promovem mudanças imediatas e, por vezes, artificiais, os fios estimulam um processo gradual de reorganização tecidual.
- A paciente não “muda de rosto”. Ele recupera:
- Contorno
- Firmeza
- definição,
- expressão compatível com sua identidade
Quando associados a um bom planejamento, conhecimento anatômico e materiais de qualidade, os resultados tendem a ser progressivos, seguros e altamente satisfatórios.
Conclusão: o detalhe que separa técnica de excelência
O terço inferior do rosto é, hoje, um divisor de águas na estética facial. Ignorá-lo ou tratá-lo de forma simplista é um dos erros mais comuns, e mais perceptíveis nos resultados clínicos.
Os fios de PDO, quando bem indicados e corretamente aplicados, representam uma das ferramentas mais inteligentes da estética moderna. E, nesse contexto, a escolha de fios de alta performance, não é apenas um diferencial: é uma decisão clínica estratégica.
Porque, no fim, não é apenas sobre levantar tecidos, é sobre respeitar a anatomia, estimular a biologia e devolver harmonia ao rosto.

