Antecipar recebíveis pode causar desequilíbrio no fluxo de caixa de sua clínica

Pesquisa do Sebrae aponta que 45% dos empreendedores fazem uso da ferramenta de forma regular

O recurso usado para antecipar pagamentos feitos no cartão tem se tornado uma modalidade de crédito cada vez mais popular no Brasil. De acordo com a pesquisa Uso da Maquininha 2021, realizada pelo Sebrae, 45% dos empreendedores antecipam o recebimento do saldo das maquininhas constantemente.

Mas atenção: essa ferramenta financeira demanda cautela e muito planejamento. Se você não tomar cuidado, as taxas e juros podem comprometer as finanças da sua empresa e causar danos irreparáveis.

As taxas de juros para antecipação de recebíveis podem variar de 2% a 15% dependendo da instituição, do valor a antecipar e do prazo dos recebíveis negociados. Fatores como o perfil do negócio e segmento de mercado também podem influenciar na taxa cobrada.

Luciana Junqueira Growth e Parcerias da Marvin

“Vamos tomar como exemplo uma clínica que fatura R$ 720 mil por ano. Os tratamentos são parcelados em 10 vezes. Quando é feita a antecipação, que tem juros médio de 2% ao mês, o empresário perde 11% do seu faturamento. Isso sem contar as demais taxas administrativas cobradas pelo uso da maquininha”, explica a Growth e Parcerias da Marvin, Luciana Junqueira. “Neste caso, são R$ 80 mil deixados nos bancos e administradoras de maquininhas. É um dinheiro que poderia ser investido no negócio”, acrescenta.

Neste cenário, os empreendimentos menores, que possuem menor poder de barganha, são os que mais sofrem. “Por ter movimentações menores, pagam mais juros nesta antecipação e acabaram desequilibrando o fluxo de caixa. A antecipação se torna um círculo vicioso e as finanças ficam cada vez mais complicadas”, afirma Luciana.

 

Qual a solução?

A Marvin, fintech de pagamento B2B, traz alternativas para o empresário que precisa do saldo a receber da maquininha, mas não quer optar pela antecipação. O negócio se baseia em melhorar a relação de compra e venda de insumos entre fornecedores e clientes.

A startup soma o saldo financeiro de vendas de uma varejista, exemplificado pelo tempo de transação das empresas de maquininhas, e libera esse valor para a compra de mais produtos junto aos fornecedores.

“É a solução para melhorar o fluxo de crédito do varejista. Na prática, o cliente está pagando os produtos com um dinheiro que já é dele. Nós incentivamos a indústria a entender novas formas de pagamentos”, explica Luciana.

A Marvin não cobra taxas dos varejistas pelo serviço de antecipação, uma prática comum no mercado. Além disso, o pagamento ao fornecedor por intermédio da Marvin é feito no momento da compra, de modo que não há risco de crédito. Neste modelo de negócio, o fornecedor é quem paga uma taxa para receber pagamentos.

No primeiro semestre deste ano, a Marvin tinha alcançado 400 mil pequenos varejistas cadastrados em seu sistema e 26 indústrias fornecedoras parceiras – dentre elas nomes como O Boticário, Aurora Alimentos, Alpargatas (dona da Havaianas) e Caloi.

 

O serviço para o empresário é gratuito. “Desta forma, o negócio ganha mais fôlego ao seu fluxo de caixa, ao eliminar as taxas de antecipação. Em termos gerais, nós somos a ponte entre o empreendedor e seus fornecedores. Fazemos compras com o saldo a receber da maquininha. Desta forma, o empresário ganha mais prazo e mais limite de crédito”, explica Luciana.

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