Serviços de estética já aceitam criptomoedas como pagamento

Criptomoedas agora podem ser usadas como forma de pagamento na rede Buddha  Spa

Investidores de criptomoedas já podem usar seus ativos para pagar despesas de estética e saúde na rede Buddha Spa. A proposta da clínica é facilitar transações comerciais, possibilitando aos consumidores o uso das moedas digitais não só como investimento, mas também para compras no dia-a-dia.

As moedas digitais, os chamados criptoativos, tiveram um crescimento de mais de 931% no Brasil segundo pesquisa da Hashdex, a maior gestora de criptomoedas do país.  Por essa razão, esse dinheiro digital têm chamado a atenção dos empreendedores.

A novidade traz mais facilidade ao mercado, evitando tantos processos burocráticos, segundo o CEO do Buddha Spa, Gustavo Albanesi. “Por causa do blockchain, o projeto cripto faz acontecer algo que nunca ninguém conseguiu fazer, que é eliminar os intermediários necessários, como um banco”, explica Albanesi.

Gustavo Albanesi, CEO do Buddha Spa

Blockchain é uma tecnologia que permite transações digitais regulamentada pelo setor privado e diretamente pelos usuários. Funciona como um registro, criptografado (protegido por códigos), das movimentações de moedas digitais e sem mediação de bancos centrais de países (veja mais a seguir para entender o que são e como funcionam as criptomoedas)

 

Demanda potencial de criptomoedas

Atualmente no Buddha Spa ocorrem de uma a duas transações com o uso de criptoativos por semana no e-commerce da rede.  De acordo com Albanesi, a alternativa deve ganhar o mercado aos poucos, tendo em vista que a utilização desses ativos digitais ainda é novidade para muitos.

“O crescimento do acesso a criptoativos está tornando-se não só uma forma de investimento, mas também um meio de troca”, diz o CEO. A expectativa do Buddha Spa é de que, em médio prazo, as vendas por criptomoedas correspondam a até 10% das vendas da empresa..

Além do Bitcoin, que é uma das moedas digitais mais conhecida no mercado, o SPA também aceita outros criptoativos como forma de pagamento, o Ethereum, Cardano, Polkadot, entre outras, além de stable coins(moedas com valor estável) como Theter e USDC.

O futuro é digital

Jone Santos Costa, 42, servidor público, fez seus primeiros investimentos em criptomoedas no início deste ano e gostou da novidade de poder usá-las em compra de serviços no seu dia-a-dia. “Comecei a investir por entender que essa será a forma de comercialização, de dinheiro do futuro.  Acho muito boa a iniciativa de aceitar a criptomoeda como forma de pagamento”, afirma o investidor.

Além do Bitcoin, Buddha Spa também aceita as criptomoedas Ethereum, Cardano, Polkadot, Theter e USDC.

Para o CEO do Buddha SPA, Gustavo Albanesi, as moedas digitais abriram oportunidades de expandir os negócios por meio do atendimento de um novo perfil de clientes, mais atentos à mudanças dos próximos anos. “Vejo o cripto como a internet nos anos 90, algo desconhecido para muitos, visto com desconfiança, mas que, para quem está dentro, já consegue resolver uma dor e trazer uma solução no mundo real, com agilidade e assertividade de processos”, diz Albanesi.

O CEO destaca ainda a ruptura com as questões institucionais, uma vez que as moedas digitais criptografadas não sofrem interferência da política econômica em sua valorização e desvalorização.

 

Empreendimentos integrados

O CEO da Buddha Spa, Gustavo Albanesi, é também investidor de criptomoedas e sócio de uma empresa gestora de criptoativos, a UNIERA. Albanesi conta que foi desse modo que surgiu a ideia de inovar e trazer a novidade para o mercado de saúde estética.

As moedas são aceitas no pagamento de serviços comprados no e-commerce pelos consumidores finais, e na taxa de franquia para investidores e compradores. Com a forte expansão, Albanesi já tem novos projetos em andamento para esse novo modelo de comércio.

“Estamos montando uma exchange no Brasil, estamos com portfolios prontos e lançando o cartão de crédito cripto, enfim um negócio bem diferente”, conta o CEO.

Criptomoedas na prática

Criada para facilitar as negociações pela internet, como compra de itens em jogos on-line, a moeda digital “Bitcoin” é usada em transações desde 2009. Na última década, diversas outras moedas digitais foram criadas.

Como não possui a necessidade de ser mediada por terceiros, como os bancos, o dinheiro virtual está em constante crescimento, mas ainda é visto com desconfiança pelos governos pela ausência de regras internacionais e de controle na distribuição desses recursos.

A captação de recursos em criptomoedas (ou cibermoedas) é chamada de “mineiração”. A exchanges são empresas de venda e compra de ativos criptografados e distribuídos com tecnologia blockchain e, em resumo, podem ser consideradas uma espécie de “corretoras de criptomoedas”, uma vez que trocam o dinheiro normal, conforme o câmbio do dia, pelas moedas digitais.

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