Associação de criolipólise e terapia híbrida potencializa resultados no tratamento da gordura localizada

Fisioterapeuta dermato-funcional Ynaiã Piedade destaca os resultados proporcionados com o uso do Hybrius

A tecnologia avança e os tratamentos para gordura localizada ganham novos protocolos e aliados. Durante a primeira edição on-line do Beauty Summit 360, congresso voltado a profissionais da saúde estética, realizado em julho passado, a fisioterapeuta dermato-funcional e professora Ynaiã Piedade apresentou estratégia de tratamento baseada na associação de criolipólise 360 com terapia híbrida, por meio do Hybrius, equipamento produzido pela Adoxy, no Brasil.

A profissional chama a atenção para a importância de se conhecer os diferentes biotipos, para a escolha das técnicas adequadas a cada um deles. “No corpo ‘ampulheta’, a queixa mais frequente são os braços e culotes. Neste caso, o foco é trabalhar a harmonia entre braços, região do baixo abdômen e culotes”, explica.

No corpo ‘retangular’, em que há maior deposição de gordura na área abdominal, a queixa é a falta de cintura, segundo Ynaiã. “Para o biotipo ‘triângulo invertido’, o problema sempre será a deposição de gordura na região supra-umbilical, costas e braços. A paciente com corpo ‘oval’ diz sempre ter tido dificuldades para emagrecer e, neste caso, o tratamento precisa ser global. Já o corpo ginoide é pequeno na parte de cima e a queixa diz respeito às coxas, pernas e culotes”, completa.

De acordo com a fisioterapeuta, é importante conhecer os biotipos porque a crilipólise tem vários manípulos dedicados. “Se vou atuar na área da papada, preciso de um manípulo menor. No culote de um corpo ginoide pode ser preciso usar um aplicador plano porque o manípulo de sucção não traz bom resultado. Portanto, as várias formas de aplicação da criolipólise é que vão determinar o sucesso do tratamento”, destaca.

Associação de Criolipólise 360 + Hybrius

Por que 360? “Porque no meu ponto de vista é o aplicador que traz melhor resultado numa harmonização corporal. A entrega é acima de 40% de redução porque você tem 360 graus sendo expostos”, afirma Ynaiã, que acrescenta: “Na criolipólise, quanto mais células eu conseguir expor ao congelamento, mais resultado terei, claro somando-se a isso a associação da tecnologia do Hybrius, terapia híbrida que reúne ultracavitação, radiofrequência e LedLipólise. É importante o profissional saber unir todas essas tecnologias”.

Ynaiá sugere metodologia que inclui etapas como fotografia da paciente e anamnese, higienização, Hybrius, criolipólise utilizando método diamante (aplicação em várias regiões) com manípulo 360 e Hybrius novamente.

“A criolipólise é tempo/temperatura dependente, portanto o profissional precisa conhecer o muito bem o equipamento e a tecnologia, pois esta é a chave para o sucesso do tratamento”, afirma.

Novas abordagens

Criolipólise é uma técnica não-invasiva para tratamento de gordura localizada por extração de temperatura. O objetivo é tratar a gordura localizada e fazer uma modelagem do contorno corporal. “É importante o profissional entender que fazer criolipólise numa única região não proporciona harmonização corporal. Por isso, a avaliação é tão importante”, enfatiza Ynaiã.

Como a tecnologia funciona? É o resfriamento da temperatura que induzirá ao resfriamento das células e à sua morte.

“Porém, é um tratamento seguro, que não danifica os tecidos adjacentes, além de ser o primeiro aprovado pela FDA (Food anda Drug Administration) para redução da gordura localizada sem cirurgia. Não é uma técnica invasiva, não requer anestesia, cortes ou repouso após o procedimento”, revela a palestrante.

A criolipólise pode ser aplicada em braços, flancos, abdômen, partes superior e inferior das costas, culote, parte interna das coxas, joelhos e região subglútea.  “Recentemente, passou a ser possível tratar papada e monte pubiano, regiões que precisam de aplicador específico”, comenta. “O congelamento acontece por meio da pastilha de Peltier, em que ocorre uma excitação elétrica, a extração da temperatura do tecido e uma troca de calor por uma interface de agua”.

Na criolipólise é feita a extração de temperatura e, de acordo com Ynaiã, é preciso entender que os tempos são muito importantes e que devem ser acima de 40 minutos. “Isso porque quanto mais eu exponho ao congelamento, mais resposta vou ter”, justifica.

Ela explica que o corpo precisa de 72 horas para ‘entender’ o processo inflamatório provocado. “De 72 horas até o 14º dia do procedimento ocorre o pico do processo inflamatório. Do 14º ao 30º dia entra o processo de fagocitose, que vai diminuindo, podendo durar até 90 dias”, especifica.

Ainda segundo a profissional, o melhor momento para reaplicar a criolipólise é após 60 dias (se necessário). “Sabemos que há muitas pacientes ansiosas, que querem resposta rápida. Você pode reaplicar no 30º dia porque a fagocitose já está reduzida neste momento”.

Efeitos fisiológicos esperados

Um artigo científico publicado, segundo Ynaiãs, compara o efeito de um HIFU (ultrassom focalizado) com a criolipólise. “Temos hoje as lipocavitações que são o ultrassom focalizado e a ultracavitação, que eu uso desde 2010. Em 2012, comecei minha vivência clínica com criolipólise. Percebi que tinha uma resposta mais efetiva com uma única sessão, contra seis ou sete sessões de ultracavitação”.

Ela conta que nas duas técnicas ocorre morte da célula por apoptose, porém, com a ultracavitação é preciso mais sessões. “Por isso é interessante unir as duas técnicas porque você intensifica o mesmo efeito fisiológico que é a morte por apoptose”.

Segundo Ynaiã, é muito importante fazer uma reperfusão pós-criolipólise, o que intensifica ainda mais a morte da célula adiposa.

Comparativo

Ynaiã lembra que sempre se fala tecnicamente em apoptose, mas que já há artigos falando em piroptose. “Sabemos que a apoptose feita pela ultracavitação é mediada pelas caspases três, seis, nove, dez e aí temos fagocitose por macrófagos no final. Já a poroptose é mediada por caspases um e 11, e aí tenho citocinas inflamatórias e, ao final, temos fagocitose por macrófagos. Portanto o final é o mesmo, só as enzimas que estão mediando esses processos inflamatórios são diferentes. Temos aí respostas mais potencializadas com a criolipólise do que com a ultracavitação”, destaca.

Criolipólise com manípulo blindado

A fisioterapeuta afirma que no uso do 360 é possível colocar mais tecido para dentro do aplicador e ter uma área maior sendo exposta ao congelamento. “No manípulo normal, o tecido que está entre as placas é congelado, mas as bordas não. A resposta com o 360 é de 80%, dependendo da prática de quem opera o equipamento”.

Tecnologia híbrida

A tecnologia híbrida reúne LipoLed, ultracavitação e radiofrequência. A fisioterapeuta diz que seu primeiro contato com o Hybrius foi no ano passado. “Precisamos entender as características do equipamento. Ele tem uma ultracavitação de 40 kHz com potência de 150 watts, a maior do mercado. Para gerarmos um efeito apoptótico no tecido adiposo, é preciso ter potências acima de cinco watts por centímetro quadrado e o Hybius entrega uma potência de sete, 673 watts por centímetro quadrado”.

“Temos que sempre utilizar ultracavitação pensando no efeito de apoptose e modelagem corporal. Portanto, faço no dia a minha associação Hybrius total (com a ultracavitação, a radiofrequência e o LipoLed), faço a criolipólise, finalizu com a terapia híbrida total (fazendo as contas dos tempos corretos), espero 15 dias, escolho a tecnologia híbrida (caso eu precise ainda tratar gordura localizada), ou só radiofrequência (se a paciente tem gordura mais flácida), ou só o Lipoled, ficando a critério de cada profissional”.

No Hybrius, a radifrequência vai de um a 40 Mhz. “É importante ter um equipamento com uma radifrequência aberta porque ele permite modular conforme seu objetivo. Qual é o efeito  buscado com a radiofrequência? Num primeiro momento, quando associado à criolipólise, quero geração de calor para o tratamento da gordura localizada. Neste caso, indico o uso de frequência de 1 mHz”.

O LipLed, de acordo com a fisioterapeuta, tem como objetivo a ledlipólise, em que se tem um espectro luminoso que vai pegar o cromóforo, que vai atrair o lipídio, para que gordura localizada seja trabalhada. “Então, o objetivo é a produção de colágeno, ativar mitocôndrias e favorecer a lipólise”.

Em resumo, o Hybrius tem a LedLipolise que vai esvaziar as células adiposas, conta com a ultracavitação para fazer a apoptose e tem a radiofrequência, usada para gordura localizada e termocontração do colágeno.

Você pode encontrar mais informações clicando no link https://adoxy.com.br/produtos/hybrius/

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