Um dos mais afetados pela pandemia de Covid-19 pelo mundo, o setor de estética e beleza teve que se reinventar às pressas para buscar soluções inteligentes que contenham os impactos financeiros com o prolongamento da crise. As tendências que já eram previstas desde o final de 2019 para o segmento, somadas ao efeito do novo coronavírus, reiteram a necessidade de utilizar a internet como importante aliada na gestão dos negócios.
Desde março deste ano, as autoridades estipularam medidas de controle da circulação nas cidades e isolamento social, seguindo às recomendações dos órgãos nacionais e internacionais de saúde. Com isso, em muitos lugares, o comércio teve que fechar as portas na correria do combate ao vírus. Empreendimentos como salões de beleza e depilação, clínicas de estética e barbearias ficaram comprometidos pela falta de demanda e seus gestores tiveram que ser criativos para segurar o prejuízo.
Entenda o que o setor pode esperar para o segundo semestre de 2020 e quais as melhores dicas para os profissionais da área para contornar a crise.
O que setor de estética deve esperar no pós-pandemia?
Com os estabelecimentos fechados por tempo indeterminado, os empresários donos de negócios de saúde e beleza enfrentam problemas na manutenção dos espaços, como pagamento de aluguel, entre outros. Isso porque a compra de produtos e serviços desse segmento ficou em segundo plano em relação ao consumo de bens, como máscaras, álcool gel, produtos de higiene pessoal, limpeza e alimentos.
O investimento ganha forças, portanto, na venda antecipada de serviços que serão realizados após a paralisação. Os clientes podem agendar via telefone ou internet cortes de cabelo futuros, serviços de manicure, massagem, depilação e tantos outros. Dessa forma, os gestores veem o dinheiro circular e podem projetar o fluxo de caixa para os próximos seis meses.
O clima é de muita incerteza e os danos gerados pela crise já são um fato sentido no bolso dos empreendedores. Apesar de um possível respiro e normalidade até o final do ano, os donos desse tipo de empreendimento terão que pensar estratégias que reanimem o público, ainda receoso, a voltar a frequentar os salões e centros estéticos.
Dicas para o setor de estética driblar a crise
Em momentos críticos como esse, o segredo é não se desesperar e buscar soluções práticas que ajudem desde já a manter a saúde dos negócios. Confira algumas dicas que separamos:
1. Atualize os dados de seus clientes
Aproveitando as regras de isolamento social, que tal montar em casa uma boa estrutura home office para atualizar o banco de dados dos seus clientes? Dessa forma, além de organizar suas informações, você poderá reavaliar o perfil de seu público e seu comportamento de consumo. Entenda quem são as pessoas que frequentam seu estabelecimento, qual o seu biotipo, horários de maior movimento e os serviços e marcas mais procurados.
2. Mantenha-se ativo nas redes
Se antes da pandemia de Covid-19 a presença nas redes sociais já era uma realidade para aqueles que buscam expandir seus negócios, agora ficou ainda mais importante manter a comunicação ativa com clientes na web.
Aproveite para dar dicas, atualizar os consumidores sobre as novidades no mundo da beleza e também sobre procedimentos de saúde e precaução ao novo coronavírus. Estimule as trocas por meio de depoimentos, fotos, vídeos e hashtags com assuntos de interesse do público.
Informe-os também a respeito de promoções, agendamentos e novidades no espaço para os próximos meses.
3. Faça um levantamento de estoque
O momento é excelente para revisar os produtos em estoque e planejar a próxima leva de encomendas. Entenda as condições diferenciadas oferecidas pelos fornecedores no momento.
Essas foram as dicas para esclarecer o cenário futuro do mercado de beleza no Brasil e ajudar os gestores a controlarem os danos e fortalecerem ainda mais sua posição, aproximando-se dos clientes, mesmo que à distância.
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